sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Sem platéia o Bullying nao sobrevive

Nós pais sempre nos pegamos preocupados quando o assunto é bullying, o filho sai para ir a escola e nós já ficamos preocupados com o que pode acontecer...

Abaixo segue trechos de um texto de Telma Vinha, professora de Psicologia Educacional na Universidade Estadual de Campinas - Revista Nova Escola de setembro de 2016.




Leiam:

"Você já viu um episodio de bullying na infância ou adolescência? Como agiu diante da situação? Esse tipo de agressão tem algumas particularidades. Evidentemente, sempre há um autor e uma vitima- pode ser um colega ou um grupo que se transforma em alvo ao sofrer ataques intencionais e repetidos. Quase sempre, porem, existe um terceiro elemento: a plateia.
Muitas vezes ela é desconsiderada por quem analisa o problema. É uma oportunidade perdida. Agir sobre os espectadores é essencial para combater o bullying. Isso porque as agressões ocorrem as escondidas dos adultos, mas não dos outros alunos. A escola deve atuar com esse publico, já que ele consegue identificar os ataques no estagio inicial e intervir para reprimi-los.
... Há os que riem da cena, alimentando a ideia de que aquilo é divertido, e acabam incentivando o bulling. A maior parte porem, fica calada e não faz nada. Quem age assim também compactua com a violência, pois legitima o poder do agressor.
(...) A verdade é que grande parte da plateia ainda não sabe o que fazer ou não desenvolveu valores para se colocar no lugar do outro. A escola precisa trabalhar para construir um programa antibullying que discuta essas características e transforme a necessidade de se destacar diante dos pares em uma função positiva. Isso requer formar alunos para ajudar na resolução de conflitos. Entre as ações está a organização de sistemas de apoio entre os estudantes, como as  equipes de ajuda. São grupos que recebem acompanhamento de professores para acolher e colocar a serviço de colegas que sofrem com o bullying. Também aprendem a identificar atos abusivos, o que fazer diante deles e a quem pedir apoio.
(...) Ao envolver testemunhas na resolução do problema, a escola transforma os alunos em protagonistas de ações positivas e demonstra que se preocupa com o bem-estar de todos. Os estudantes aprendem a cooperar e se fortalecem, agindo em conjunto para criar um ambiente de respeito, confiança e sem bullying."
 
Acho muito importante sabermos que ações tomar. Por onde caminhar. Que atitudes podemos sugerir. Um apoio é sempre bem vindo. As vezes a criança ou adolescente se fecha e sofre calado, e muitas vezes este ato: calar-se vem exatamente para dizer que algo não está bem. Vamos cuidar de nosso bem estar e do bem estar de toda nossa família.
 
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Fonte: Revista Nova Escola
 

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